Mário Lopes
A culpa é de um gira-discos e dos discos que o meu pai rodava no gira-discos. A música chegou primeiro. Como com a maioria dos adolescentes, a música moldou-me gostos e atitudes, os discos foram guias para a descoberta do mundo. Através deles, cheguei a livros, a cinema, a nomes e mais nomes e a outros discos, outros livros, outros filmes. Foi pela música que cheguei ao jornalismo. Primeiro no Blitz, onde entrei estagiário no final do curso de Ciências da Comunicação e que seria, posteriormente, a casa do meu primeiro emprego. Depois no Diário de Notícias, onde a música começou a significar mais jornalismo, aberto a mais que bandas e discos. Ao PÚBLICO cheguei em 2005. Para escrever maioritariamente sobre música. Para, através da música, chegar a outros universos da cultura. E para, através da cultura, tentar compreender melhor o mundo e, escrevendo sobre ela, tentar mostrá-lo o mais claramente possível. A adolescência já lá vai há muito. Discos, livros, filmes, continuam a ser guias de descoberta. Assim sendo, continuarei.
Ainda não há artigos sobre este autor.