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Analista de política internacional e mestre em Relações Internacionais pela New York University
Democracia não se defende com acenos a ditadores. Visitar Putin em uma celebração militar, ao lado de autocratas, e silenciar diante de uma guerra brutal contradiz tudo o que Lula representou em 2022.
O encontro de chanceleres do BRICS, que acontece no Rio de Janeiro, ganha um peso estratégico. É uma oportunidade para o Brasil exercer um papel de ponte e de voz ativa pela estabilidade na região.
O Sudão é um exemplo claro de como a decisão de cortar recursos de ajuda humanitária reverbera globalmente. O silêncio sobre a crise nos centros de poder afeta milhões de pessoas.
A vitória de Susan Crawford não significa que o perigo passou nos EUA. Mas mostra que, mesmo diante da normalização da troca de dinheiro por poder, a democracia americana ainda resiste.
A guerra civil iemenita, agora sob holofotes, é um dos conflitos mais graves do mundo moderno, e sua resolução exige mais do que promessas vazias e condenações ocasionais.
Em um momento em que símbolos de opressão são reciclados e reintroduzidos no discurso público, não podemos fechar os olhos. A história já mostrou o que acontece quando ignoramos os sinais.
O que estamos vendo é uma União Europeia que tenta ser o adulto na sala, mas ainda não sabe exatamente como. O bloco busca se armar e reafirmar sua autonomia.
Como qualquer líder carismático que se alimenta do caos, Donald Trump prospera na tragédia. Ele não busca a paz, mas somente a autopromoção.
Sem diretrizes comuns que transcendam a boa vontade isolada de governos nacionais, a União Europeia corre o risco de perder sua influência global e se tornar refém de sua própria fragmentação.
Os ventos da extrema-direita sopram forte e cruzam fronteiras, influenciando democracias e ameaçando retrocessos que o Brasil já conhece bem.
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