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Jornalista, autora do blogue "Sua má influencer em Portugal"
O tempo não perdoa, corre sem freio, mas nada pode com os amores que ficam, inexiste diante de uma conexão verdadeira. Senti como se tivesse mudado ontem para Portugal.
Mudar de país implica em muitas renúncias. Abandonamos o convívio com a família, com os amigos, trocamos nossos hábitos e costumes, muitas vezes, largamos casa, emprego e profissão.
Infelizmente, minhas experiências mais recentes em Portugal me fizeram ter saudade dos médicos do Brasil. Mas meu descontentamento não se estende ao SNS, está no setor privado.
Estranho quando criticam as migrações, porque elas estão no DNA da cidade. Lisboa cresceu miscigenada, e como é bom perceber essa diversidade nas ruas.
Posso dizer que esta expressão portuguesa me ganhou logo de cara. Vem acompanhada de uma serenidade que traduz muito da essência do povo de Portugal.
A deterioração das escolas públicas brasileiras é tanta, que não há comparação com o ensino público português.
Felizmente, Portugal ainda nos oferece inúmeros recantos, onde temos a impressão de que as horas não correm tão depressa ou mesmo de que estamos em outro tempo.
Concordo que, ao viajar pelo Norte, conheci portugueses com um “jeitinho de ser” diferente daqueles com quem eu já convivia em Lisboa e no Alentejo, a região ao Sul do país.
Nós, brasileiros, somos a maior comunidade imigrante em Portugal, e já representamos 35% dos mais de 1 milhão de estrangeiros residentes no país. Posso dizer que ainda me sinto um pouco no Brasil.
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