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Jornalista, autora do blogue "Sua má influencer em Portugal"
Lisboa brilha aos olhos dos turistas, mas a felicidade só conta se couber também no bolso de quem a chama de casa.
É bom ser nacionalista, no sentido de pertencer a um lugar e estar ligado a esse povo ou nação. Considero Lisboa minha casa, mas meu coração sempre vai ser brasileiro.
O registro para exercer o direito de voto em Portugal pode ser feito por brasileiros residentes legalmente no país há mais de dois anos ou pelo estatuto da igualdade dos direitos políticos.
Nascemos para ser livres, mas crescemos e aprendemos o contrário. O mundo está doente e menos inteligente. Até a nossa imaginação passou a ser orientada por telas de animação que nos aprisionam.
Não dá para aceitar o fato de que, além de não conseguir atender às demandas de novos imigrantes, Portugal tenha deixado cair na irregularidade aqueles que estavam regulares perante as regras do país.
É a velha sombra da desigualdade que insiste em dividir o mundo. Fica quem é “bom” e vai embora quem não tem serventia. Na hora de enfrentar seus desafios, Portugal opta pela exclusão.
O tempo no Alentejo parece mesmo andar mais devagar. Dá vontade de relaxar à sombra das azinheiras, de sentir a brisa e o som da natureza.
Mudar as regras quase no fim do jogo é desleal. Imigrantes não podem pagar pela desorganização de quem os incentivou a vir e não deu resposta.
Se me pedissem para listar programas imperdíveis em Lisboa, eu não teria dúvida de incluir uma ida aos Santos Populares.
Não sou melhor ou mais merecedora do que qualquer outro imigrante que busque aqui uma chance ou oportunidade de vida. Não existe mau imigrante! Existe pessoa ruim, falta de oportunidade e preconceito.
É lamentável, mas o serviço que era ruim, conseguiu ficar pior. Não imaginava dizer isso, mas tenho saudade do SEF, o extinto Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.
Tudo me parece mais acolhedor no Norte do país. As varandas com flores, as casas com as fachadas decoradas, os jardins das cidades e, principalmente, o trato dos moradores com os visitantes.
No geral, os portugueses são carinhosos. Pode não ser com o entusiasmo dos brasileiros, mas eles expressam carinho e sabem ser acolhedores.
O Rio de Janeiro foi escolhido como Capital Mundial do Livro de 2025, título concedido pela UNESCO, e a agenda internacional começa em Lisboa.
Infelizmente, tenho visto algumas semelhanças entre os políticos portugueses e os do Brasil, isso, se levar em conta o noticiário dos últimos anos: suspeitas de favorecimento próprio, corrupção.
Os futuros empreendedores devem perceber as necessidades do mercado e oferecer algo fresco e bom para conquistar a clientela.
A sensação de pertencimento é algo que se constrói, independentemente de onde você estiver. Tive provas disso ao retornar do Rio de Janeiro para Lisboa.
Quem vive em Lisboa, pode achar que a cidade é agitada, mas é uma paz, se comparada ao Rio de Janeiro, onde há gente por todo lado e trânsito sem fim.
O Brasil não é um país fácil! Nunca foi. Somos muitos, somos misturados, e por isso mesmo, somos complexos, muitas vezes incompreensíveis.
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